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Guedes anuncia privatização dos Correios e de 16 empresas. Veja lista

Ministro afirmou que será uma surpresa porque "tem gente grande que acha que não será privatizado, mas vai entrar na faca"




O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na noite dessa terça-feira (20/08/2019) que o governo deve anunciar nesta quarta-feira (21/08/2019) a privatização de 17 empresas. “E nós achamos que vamos surpreender. Tem gente grande que acha que não será privatizado e vai entrar na faca”, disse o ministro, ao dizer em seguida que “ano que vem tem mais”.

“Nós vamos seguir [com as privatizações], é um tempo bom, vai dando certo. Achamos que quatro anos é um tempo bom, faltam três anos e meio, dá tempo ainda”, disse o ministro. “Essa fusão da Embraer com a Boeing é um negócio extraordinário. Se conseguirmos fazer mais duas ou três grandes fusões de grandes empresas brasileiras”, disse.

Veja a lista das 17 estatais, divulgada pelo Poder 360:

  1. Empresa Gestora de Ativos (Emgea);
  2. Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF);
  3. Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro);
  4. Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev);
  5. Casa da Moeda;
  6. Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp);
  7. Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasaminas);
  8. Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU);
  9. Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. (Trensurb);
  10. Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa);
  11. Empresa Brasil de Comunicação (EBC);
  12. Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec);
  13. Telebras;
  14. Correios;
  15. Eletrobras;
  16. Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex);
  17. Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

O ministro elogiou a fusão entre as empresas Embraer e Boeing e disse ainda que o ideal seria fazer mais duas ou três fusões do tipo. Em seguida, Guedes afirmou que o governo tem conversado com os Estados Unidos e a China em busca de acordos comerciais. “Vamos dançar com os americanos e com os chineses”, disse.

Conversa com o Senado

Guedes disse ainda ter saído positivamente surpreso de conversa que teve mais cedo com lideranças do Senado em relação a prazos para a reforma tributária e para a proposta de pacto federativo.

O ministro contou que chegou para a reunião com a previsão de que a reforma tributária levasse de cinco a seis meses para ser votada e que o pacto levaria de oito meses a um ano. No entanto, os senadores esperam concluir tudo de dois a três meses. “Eu saí de lá assobiando”, afirmou o ministro. “Foi uma conversa extraordinariamente positiva.”

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