A decisão do desembargador Néviton Guedes, do TRF-1, atendeu ao pedido da defesa do ex-presidente Lula, que argumentou que o adiamento era necessário porque a Justiça ainda não recebeu as respostas de outros países sobre testemunhas que seriam ouvidas no exterior, n o processo sobre os caças suecos
247 - O Tribunal Regional Federal da 1ª Região suspendeu o interrogatório do ex-presidente Lula faria nesta terça-feira (22) à Justiça Federal de Brasília, no processo que trata da compra dos caças suecos pelo governo da ex-presidenta Dilma Rousseff.
A decisão do desembargador Néviton Guedes atendeu ao pedido da defesa de Lula, que argumentou que o adiamento era necessário porque a Justiça ainda não recebeu as respostas de outros países sobre testemunhas que seriam ouvidas no exterior.
Na tese elaborada pelo Ministério Público, Lula teria pressionado o governo Dilma pela renovação de benefícios fiscais a montadoras de veículos por meio de uma Medida Provisória, tendo cometido suposto crime de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A defesa do ex-presidente nega as acusações e reforça que não há nenhuma prova que sustente tal acusação, pelo contrário, as testemunhas arroladas desmontariam a tese.
Foram expedidas pela Justiça cartas a outros países para que fossem ouvidas 17 testemunhas: 4 na França, 1 no Reino Unido e 12 na Suécia.
Mesmo não obtendo retorno desses países, o juiz Vallisney decidiu então seguir com o processo, com o argumento de que o longo tempo transcorrido sem resposta poderia prejudicar o desfecho do caso.
Na decisão do desembargador, ele dá uma prazo de 30 dias para que a defesa de Lula informe como está o trâmite dos depoimentos nos outros países. Depois disso, o juiz do DF deverá avaliar se aguarda uma resposta ou segue com o curso do processo.
247 - O Tribunal Regional Federal da 1ª Região suspendeu o interrogatório do ex-presidente Lula faria nesta terça-feira (22) à Justiça Federal de Brasília, no processo que trata da compra dos caças suecos pelo governo da ex-presidenta Dilma Rousseff.
A decisão do desembargador Néviton Guedes atendeu ao pedido da defesa de Lula, que argumentou que o adiamento era necessário porque a Justiça ainda não recebeu as respostas de outros países sobre testemunhas que seriam ouvidas no exterior.
Na tese elaborada pelo Ministério Público, Lula teria pressionado o governo Dilma pela renovação de benefícios fiscais a montadoras de veículos por meio de uma Medida Provisória, tendo cometido suposto crime de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
A defesa do ex-presidente nega as acusações e reforça que não há nenhuma prova que sustente tal acusação, pelo contrário, as testemunhas arroladas desmontariam a tese.
Foram expedidas pela Justiça cartas a outros países para que fossem ouvidas 17 testemunhas: 4 na França, 1 no Reino Unido e 12 na Suécia.
Mesmo não obtendo retorno desses países, o juiz Vallisney decidiu então seguir com o processo, com o argumento de que o longo tempo transcorrido sem resposta poderia prejudicar o desfecho do caso.
Na decisão do desembargador, ele dá uma prazo de 30 dias para que a defesa de Lula informe como está o trâmite dos depoimentos nos outros países. Depois disso, o juiz do DF deverá avaliar se aguarda uma resposta ou segue com o curso do processo.
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